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Grandes Nomes do Espiritismo

Daniel Dunglas Home

Foi um dos médiuns mais notáveis do século XIX. Nasceu em 15 de março de 1833, próximo a Edimburgo, na Escócia e aos seis meses de idade já se observava que seu berço balançava sozinho, mas sua mediunidade só foi verdadeiramente reconhecida aos dezessete anos.


Aos 9 anos de idade, mudou-se para os Estados Unidos indo morar com uma tia muito religiosa, de quem dependia financeiramente. Apesar de franzino e doentio, aos treze anos começou a demonstrar faculdade psíquica de previsão e outros fenômenos paranormais. A tia, acreditando ser obra do demônio, chamou três pastores para rezar.


As orações tiveram um efeito multiplicador dos fenômenos; uma cadeira e uma mesa passaram a "dançar" pela sala à vista de todos. Após controlada a confusão, a senhora resolveu o problema de uma forma bem simples: expulsou o menino de casa. Home então passou a morar com amigos e conhecidos, passando de casa em casa e de cidade em cidade, realizando frequentes sessões, uma vez que sua mediunidade havia se desenvolvido poderosamente.


Foi em 8 de agosto de 1852, na casa de Ward Cheney, conhecida família de industriais da seda, que Home levitou pela primeira vez. Repetiria esse fenômeno inúmeras vezes, sob as condições mais estranhas e aos olhos atônitos de testemunhas do mais alto gabarito.


Aos 22 anos de idade decidiu voltar para a Inglaterra, onde outros fenômenos extraordinários voltaram a acontecer. Na presença do jovem, móveis se moviam de um lado para outros, instrumentos musicais produziam sons melodiosos e seres espirituais surgiam. Por diversas vezes Home levitou. Ficou conhecido como O Médium Voador quando saiu levitando por uma janela do terceiro andar de um prédio e entrou por outra janela. Uma das mais extraordinárias façanhas do médium, porém, era pegar brasas com suas mãos e colocá-las na boca. Conta-se que ele chegou a enfiar a própria cabeça na lareira acesa, sem que um fio de cabelo ficasse chamuscado. Além desses fenômenos, na presença de Home ouviam-se raps (pancadas), materializavam-se membros humanos, e até corpos inteiros, que os assistentes das sessões podiam tocar.


Não só pelos efeitos físicos o médium chamava a atenção, conforme descreve Arthur Conan Doyle em seu livro “A história do espiritualismo”: “Era de uma honestidade inflexível e tão rigorosa que por vezes chegava a ofender seus aliados, havia um dom tão admirável que apagava todos os demais. […] Por outras palavras, ele era um médium – o maior que o mundo moderno já viu, no campo das manifestações físicas”. Arthur Conan Doyle ainda continua “É absolutamente certo que lhe foram oferecidas duas mil libras pelo Clube União, em Paris, no ano de 1857, por uma única sessão, e que ele, pobre e inválido, as recusou terminantemente. “Fui mandado em missão”, disse ele. “Essa missão é demonstrar a imortalidade. Nunca recebi dinheiro por isso e jamais o receberei”. Com fé em sua missão de provar a existência da imortalidade da alma, Daniel Dunglas Home ofereceu-se a estudos de pesquisadores como William Crookes, que afirmou: “De todas as pessoas dotadas de poder de desenvolver essa força psíquica, e que são chamados de médiuns, o Sr. Daniel é sem dúvida, o mais extraordinário”. Arthur Conan Doyle ainda escreveu: “Jamais ele perdeu, por um só instante, a sua humildade e o seu senso de proporção. “Tenho esses poderes” , teria ele dito, “serei feliz até o limite de minhas forças, em vô-los demonstrar, se vos aproximardes de mim, do mesmo modo que um cavalheiro se aproximaria de outro.


Alegrar-me-ei se lançardes um pouco mais de luz sobre elas. Prestar-me-ei a qualquer experiência razoável. Eu não exerço controle sobre elas. Elas me usam, mas eu não as uso. Elas me abandonam durante meses e voltam com redobrada energia. Eu sou um instrumento passivo — nada mais”. Tal era a sua atitude invariável”. Apesar de suas extraordinárias faculdades, Home nunca se orgulhou delas. Ele faleceu de tuberculose em 21 de junho de 1886, com apenas 53 anos, em Paris, na França e foi enterrado no cemitério russo de Saint-Germain-en-Laye, junto aos restos físicos de sua filha.

Fontes:
www.feparana.com.br www.febnet.org.brbloggeralpesquisasbiografias

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